DÍVIDA

Câmara questiona valor de dívida do Estado com o município paraisense

Por: João Oliveira | Categoria: Política | 25-04-2018 09:04 | 7545
Vereador questiona que dívida se arrasta desde 2013, e que divulgação  de informação deu a entende que é referente somente ao último ano
Vereador questiona que dívida se arrasta desde 2013, e que divulgação de informação deu a entende que é referente somente ao último ano Foto: ASSCAM

O presidente da Câmara Municipal de São Sebastião do Paraíso, Marcelo de Morais, questionou na sessão de segunda-feira (23/4) dados divulgados pela Prefeitura a respeito da dívida do Estado com o município. De acordo com ele, os dados apontam que de cerca R$ 12 milhões somente devidos a Saúde, pouco mais de R$ 7 milhões seria uma dívida do Estado com a Santa Casa e o que dados se referem desde o ano de 2013, incluindo neles débitos do Estado com a antiga gestão.
Marcelo criticou a forma como o valor total dessa dívida do Estado com Paraíso foi divulgada, alegando que não foram discriminados os valores que, segundo relatou, somente R$ 5,7 milhões seriam devidos à gestão do ex-prefeito Reminho e do qual grande parte do valor também se referia a valores devidos a Santa Casa. “O Reminho nunca reclamou que o Estado devia a ele, e ele foi péssimo, mas nunca reclamou, nunca colocou a incompetência de uma gestão dele em terceiros, como esta coloca”, disse. 
“A dívida herdada ele pode criticar, mas o que a gestão anterior tinha a receber ele quer pegar para ele? É assim que funciona? Ele não quer detalhar o que são esses R$ 15 milhões, vamos separar, dar a informação correta para o cidadão”, acrescentou o vereador. Ainda, durante o decorrer da sessão, vereadores criticaram a situação da Saúde em São Sebastião do Paraíso, citando vários casos que chegaram até a eles e cobraram providências do Secretário de Saúde, Wandilson Bícego, em relação à situação no município.
Sobre as cobranças, o prefeito Walkinho afirmou que a dívida é consolidada e que jamais passariam informações que colocassem o Jornal do Sudoeste em situação delicada. “Todas as informações são verídicas, conforme podem ser contatado em relatório do Conselho de Secretarias de Saúde do Estado de Minas Gerais. São informações tiradas a partir de empenhos que são confeccionados pelo município e repassado ao Cosems, o que gerou esse resultado. Em relação aos R$ 3 milhões do IPVA, são informações retiradas da Secretaria da Fazenda e apurada pela Associação Mineira dos Municípios”, completou o prefeito Walker.