Vereadores voltaram a cobrar medidas para solucionar problemas que vêm sendo enfrentados por moradores em relação a sinalização no bairro Belvedere que, de acordo com o secretário responsável pela pasta, serão solucionados tendo em vista o cronograma da Secretaria. Também houve cobrança em relação à licitação do transporte coletivo (matéria nesta edição) e fornecimento de carteirinhas pela empresa responsável pelo transporte público a usuários com deficiência física e usuários das redes CAPS e CREA.
De acordo com Miguel Félix, a Secretaria de Trânsito não está omissa em relação às situações questionadas e tem trabalhado para atender a população da melhor forma possível. Em relação à sinalização, ele destaca que a cidade cresceu em proporções muito rápidas e assim como no Belvedere, diversos bairros também estão desassistidos da sinalização, que é a maior demanda da pasta, segundo conta o secretário. Conforme Félix, tendo em vista a falta de recurso e o crescimento da demanda, a Secretaria não consegue atender de imediato a todas as solicitações.
"Estamos utilizando os recursos que nós temos disponíveis para trabalhar. Estamos reformando placas, estruturando equipamentos que já existem na prefeitura para melhorar e tender toda a demanda. O nosso cronograma de trabalho é um plano de governo que está pronto desde o início da gestão e se dispuséssemos de recursos financeiros já teria sido executado há bastante tempo. Tendo em vista a falta de repasses por parte do Estado e a situação da Saúde em relação às pessoas que precisam de medicamentos caros, qual será prioridade: salvar uma vida ou colocar uma placa", questiona o secretário.
Estas situações, conforme Miguel, têm pesado muito para a atual gestão e ele afirma que a Secretaria não está sendo omissa ao não atender aos pedidos que chegam até a pasta, mas que, por enquanto, a Secretaria não está conseguindo atender toda a demanda que é solicitada. O secretário comenta ainda projeto de conseguir que essas sinalizações sejam patrocinadas por empresas do município.
"Solicitamos essa possibilidade junto ao jurídico da Prefeitura porque precisamos de embasamento legal. Criou-se lei para isso, mas não nos deu diretrizes de como será executada, e precisamos de um amparo para que façamos tudo dentro da legalidade e não tenhamos nenhum problema", destaca.
Em relação a não emissão de carteirinhas para garantir o transporte gratuito a usuários contemplados por lei municipal, entre eles deficientes físicos e usuários dos serviços do CRAS e CREA, o secretário informou que a empresa já foi notificada. "Tomamos todas as medidas para que a empresa regularize o mais rápido possível. Eles agora têm um prazo para colocar em ordem a situação e se não o fizerem tomaremos as medidas cabíveis, este é um direito da população, porém, o maior problema é que o contrato que estava vigente já venceu está sendo prorrogado até que a licitação seja concluída", completa o secretário.