O Jornal do Sudoeste fez levantamento parcial de preços de combustíveis em postos de revenda de São Sebastião do Paraíso, quinta-feira (31/5). Parcial, porque ainda havia postos que não tinham gasolina e etanol para ser comercializado, e também em alguns os preços do litro de etanol e gasolina estavam tampados, não expostos visivelmente ao consumidor.
No Posto Estoril, na avenida Washington Martoni (Jardim Ouro Verde), bem ao lado do terminal rodoviário, o abastecimento estava normal, sem fila. Havia gasolina comum a R$ 4,899, etanol a R$ 2,999 e o diesel a R$ 3.849.
O Posto JPS na avenida Brasil, início do Parque São Judas Tadeu, local que nos levantamentos anteriores os combustíveis eram vendidos mais baratos em relação aos outros 19 postos em São Sebastião do Paraíso, para uma lamentável surpresa, quinta-feira (31/5) a gasolina estava sendo comercializada por R$ 5.199 -, um absurdo.
O gás de cozinha também está em falta em quase todos os estabelecimentos de revenda, e há consumidor reclamando, e muito, ter pago até R$ 100,00 pelo botijão de 13 quilos.
No estabelecimento Gasbel, Gás Paraíso, localizado na avenida Maestro Joaquim Souto, 610, Rosentina, meados desta semana o botijão estava por R$ 80,00. “Não alteramos o preço”, disse o proprietário, enquanto acompanhava a descarga de um caminhão que havia chegado trazendo o produto.
Com o salário mínimo de R$ 954,00 o gás não poderia custar mais que R$ 40,00.
Na próxima semana o “JS” vai efetuar o levantamento de preço nos vinte postos de combustíveis de São Sebastião do Paraíso e no da divisa com o município de Santo Antônio da Alegria, que nesta quinta(31/5) vendia o litro de gasolina por R$ 4,699 etanol a R$ 2,899 -, mas segundo informações da gerência do estabelecimento, assim que voltar à normalidade a tendência é uma queda de preços.
DIESEL
Na sexta-feira (1/6) o “JS” fez novo levantamento de preços, mas específico para o óleo diesel, para constatar se postos de combustíveis em São Sebastião do Paraíso estão cumprindo determinação do presidente da República, Michel Temer para que fosse reduzido em R$ 0,46 por litro ao consumidor final, em todo o território nacional. O levantamento de preços feito pelo jornal na tarde de sexta-feira (1/6).
Alguns postos pesquisados alegaram que estavam desabastecidos e aguardavam a chegada do produto para poder reduzir o preço. Enquanto procedia a verificação a reportagem constatou um funcionário do Posto Estoril, na avenida Wenceslau Braz retirando o preço visível da gasolina que estava sendo vendida por R$ 4,899 passando para R$ 4,999 – na verdade, R$ 5,00 o litro.
Ainda na sexta-feira o então presidente da Petrobrás, Pedro Parente entregou o cargo a Michel Temer. Durante o movimento dos caminhoneiros o ministro chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Moreira Franco chegou comentar da necessidade de se mudar a forma de cálculo de reajuste de preços dos combustíveis. Fala do presidente Temer também teria chocado com a política de preços adotada por Parente.