As relações dimensionais das figuras geométricas existem independentemente da descoberta dos matemáticos e geômetras. Assim, a relação pitagórica do triângulo retângulo é anterior à captação dos estudiosos. Cabe ao esforço humano revelar essa e outras relações lógicas pré-existentes. O ser humano carrega a possibilidade de garimpar e extrair a validade dos conhecimentos universais por meio da reflexão.
Nesse sentido, não inventa, nem cria, apenas descobre. Descobrir é remover a cobertura. Michelangelo, por exemplo, negou ter esculpido uma exuberante estátua. Argumentou que apenas libertara a forma que se encontrava aprisionada no bloco de mármore. Talvez o xadrez, ainda que criação humana, compartilhe analogicamen-te desse processo.
Não há ainda uma resposta definitiva sobre um possível determinismo subjacente a esse jogo, ou seja, se uma partida jogada com perfeição estaria condenada ao empate ou à vitória das brancas, ou mesmo a das negras. A análise computacional provavelmente dará uma resposta a essa intrigante questão, em breve espaço de tempo.
Mas, indiferente de alguma conclusão definitiva, estudar xadrez é buscar extrair relações lógicas bastante complexas ou até mesmo aparentemente inatingíveis. Jogar, por sua vez, é algo bem distinto, pois as condições de competição pressionam o enxadrista a resolver questões momentâneas derivadas de encadeamento anterior, que talvez possam eventualmente contribuir com estudos mais avançados, o que não necessariamente ocorre.
Obviamente a abstração e captura das relações geométricas por suas verdades universais independem do pensamento, seja este divino ou humano. Em contrapartida, mesmo que a análise computacional estabeleça um veredito final sobre o término da partida, o jogo de xadrez, por ter sua origem na inventiva simbólica humana, conviverá ainda por bom tempo com o desafio de extrair os conceitos lógicos suficientes e necessários para que a partida perfeita leve a um resultado previamente determinado, seja o mesmo empate ou vitória.
Fonte: texto de autoria do AI Roberto Telles
JOGOS ESCOLARES DE MINAS GERAIS
A delegação de xadrez de São Sebastião do Paraíso esteve em Formiga disputando os Jogos Escolares de Minas Gerais (JEMG), em sua fase Regional.
O torneio aconteceu nos dias 28 a 29 de junho e teve como técnico o Prof. Dwlyan Santos, do CXSSP.
A Prefeitura Municipal apoiou a participação dos alunos-atletas.
Na próxima edição desta coluna traremos os resultados.
ANDREW DUARTE E GÉRSON PERES VENCERAM NO CXSSP
A vigésima quinta etapa do Circuito Blitz 2018 do CXSSP de 2018 foi disputada na tarde de sábado (23/6), pelo sistema suíço, entre 13 participantes.
Na categoria B, ao final das 7 rodadas, os três primeiros colocados terminaram a competição com 4 pontos. Pelo critério de desempate sagrou-se campeão Andrew Santos Duarte (ELO 1441).
O segundo colocado foi Renan Ferreira Dias (ELO 1359) e o terceiro colocado foi Paulo Henrique Rocha Pereira.
Na categoria A venceu Gérson Peres Batista (ELO 2123), com 7 pontos nas 7 rodadas.
Na segunda colocação ficou Dwlyan Santos (ELO 1963) com 6 pontos.
O terceiro colocado foi Siderley Junior da Silva (ELO 1822) com 4,5 pontos.
Fonte: www.cxssp.com.br