Além de estar pagando parcelado, o Governo do Estado de Minas não tem cumprido com cronograma para a Educação e atrasos podem resultar em nova grave da categoria.
O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais, em assem-bleia ocorrida no final de maio, já havia convocado a categoria a aderir paralisação caso o governo continuasse com atrasos. Situação, conforme lideranças da classe, têm sido caótica porque além não de não receber em data prevista, professores não estão conseguindo arcar com suas despesas do dia a dia.
Segundo o coordenador da subsede do Sind-Ute em Paraíso, Reinaldo Cesário, deste então a categoria tem realizado a campanha "não pagou, parou", como ocorrida no mês passado, quando professores da Escola Clóvis Salgado, em São Sebastião do Paraíso decidiram não dar aula devido a atraso em seus pagamentos. "Isso significa que se o Governo não pagar o salário no quinto dia útil, os servidores estão convocados para greve. Foi que ocorreu mês passado, e a partir de segunda (9/7) todos estão convocados novamente. A greve vai até o recebimento da primeira parcela integral de todos servidores da educação ativo e inativos", explica Cesário.
De acordo com o coordenador, o Governo está parcelando a primeira parcela em duas vezes, e, além de divulgar uma data para fazer o pagamento, não tem cumprido com a própria previsão. "Está muito difícil, mês passado a primeira parcela dos aposentados foi paga dia 25, e a dos ativos dia 20. Não temos como fazer previsão de pagar as nossas despesas mensais, as pessoas estão com suas vidas descontroladas e com um estresse enorme ao ir para trabalho, sabendo que suas contas vencem. Elas têm sido são cobradas pelos seus credores, estão pagando juros e têm faltado para coisas básica como remédios e alimentação. Esta é nossa realidade", completa o coordenador da subsede do Sind-Ute em Paraíso.