O Governo Federal e a CAIXA anunciaraam uma série de ajustes no Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV). Além da meta de contratar 610 mil unidades, a reformulação do Programa traz mudanças no perfil de renda familiar, nos limites do valor dos imóveis, de acordo com a região, e no aumento dos valores de subsídio do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
Segundo o presidente da CAIXA, Gilberto Occhi, as medidas trazem mais eficiência ao Programa MCMV, facilitam o acesso ao primeiro imóvel e impulsionam o setor da construção civil. "Além de melhorar o acesso à moradia, as mudanças vão movimentar a economia, gerando empregos e novos negócios ao setor", afirma o presidente.
A ampliação do teto de renda beneficia diretamente as famílias interessadas em adquirir imóveis novos financiados pelo programa. Veja como ficou os novos limites de renda familiar em cada faixa do Programa: (quadro ao lado)
O subsídio do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) foram corrigidos em 6,67 % (INCC) nas faixas 1,5 e 2 do programa. Com esse aumento, o beneficiário pode dar um valor menor de entrada ao comprar seu primeiro imóvel pelo MCMV. O prazo máximo dos financiamentos continua sendo 360 meses (30 anos).
Outra medida do pacote é a correção do valor do imóvel do programa de acordo com o limite territorial, segundo classificação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Confira como ficou o teto do valor de imóveis em cada região.
CONTRATAÇÕES
Em 2017, o Programa prevê a contratação de 610 mil unidades. São 170 mil unidades, sendo 100 mil unidades do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR) e 70 mil unidades na modalidade Entidades (urbana e rural). Já nas faixas 2 e 3, o objetivo é contratar aproximadamente 380 mil unidades habitacionais. Além disso, está prevista a contratação de cerca de 60 mil unidades na faixa 1,5 do programa.
O Programa MCMV já beneficiou mais de 13 milhões de pessoas em todas modalidades com a entrega de mais de 3,25 milhões de moradias em todo o país.