O SEMPRE Sudoeste (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de São Sebastião do Paraíso e Região Sudoeste) realizou no final da tarde de quarta-feira,19, uma Assembleia Geral Ordinária que definiu pela adesão ao movimento nacional do dia 28 de abril contra a proposta de Reforma da Previdência a PEC 287. "Estamos mobilizando os servidores públicos, mas queremos contar com a adesão dos trabalhadores em geral contra esta medida que irá prejudicar toda a classe e não podemos ficar de braços cruzados", diz a presidente do sindicato, Maria Rejane Tenório Araújo Santos.
Conforme a sindicalista a iniciativa de promover as manifestações visa demonstrar ao Governo Federal autor das propostas das reformas, inclusive a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287/2016, que trata da reforma da Previdência, e ao Congresso Nacional o descontentamento da classe trabalhadora. "Mais uma vez vamos para as ruas explicar ao povo o que acontecerá caso as reformas sejam aprovadas da forma como foram apresentadas, tornando inviável a aposentadoria de homens e mulheres trabalhadores após anos de trabalho e contribuição", justifica Rejane.
Ela destaca que o SEMPRE Sudoeste estará engajado junto com o Sind-UTE/MG subse-de de São Sebastião do Paraíso, com as centrais sindicais é filiado, com a igreja através da CNBB (Confederação Nacional dos Bispos do Brasil) e outros órgãos de defesa dos trabalhadores. "Estamos diante de uma situação que se agrava quando se propõe até mesmo a demissão voluntárias de servidores públicos, quando há outras formas de se fazer contenção de despesas, principalmente eliminando as mordomias e outras ações que custam caro aos governos", assinala.
Maria Rejane avalia que os movimentos anteriores realizados em Paraíso tiveram resultados satisfatórios, mas a expectativa é de que a adesão cresça anda mais. "Fizemos uma manifestação em conjunto com o Sind-UTE, o pessoal compareceu, tivemos o registro do nosso material que foi enviado para Brasília para efeito de estatística e de logística. Agora gostaríamos sim de termos uma sociedade menos omissa e mais participativa", ressalta. Ela chama atenção para a necessidade das pessoas se preocuparem mais com a questão. "Infelizmente muitos estão anestesia-dos e não tem noção de que estas medidas afetam o jovem, o adolescente que estão entrando agora no mercado de trabalho e afeta o trabalhador já empregado e até os aposentados", frisa.