Caminhada da campanha Maio Amarelo foi realizada na manhã de sexta-feira (26/5). A ação é coordenada pela Secretaria Municipal de Segurança Pública, Trânsito, Transporte e Defesa Civil de São Sebastião do Paraíso que, ao longo deste mês, vem realizando vários trabalhos de conscientização sobre segurança no trânsito. “Este é um dos pontos altos do nosso trabalho que é a mobilização da sociedade e o alerta para que tenhamos um trânsito mais seguro”, disse o secretário Miguel Félix de Souza.
Além das palestras nas escolas, a programação teve ainda blitzes, teatro, pitstop, entre outras ações. “O trabalho continua até o da 31 e acredito que estamos cumprindo o nosso papel de levar à população , aos condutores e pedestres de uma forma bem divertida as informações de educação e orientação”, descreve o secretário.
Indagado sobre o crescente número de acidentes — inclusive com vítima fatal no trânsito das ruas da cidade nos últimos dias, Miguel lamentou a situação. “É muito triste esta realidade. O que podemos refletir e ao mesmo tempo conclamar a população para que tenha mais cautela, mais paciência e consciência de seu papel”, destaca. O secretário defende que haja mais direção defensiva em que as pessoas tenham noção de conduzir para si e também as demais pessoas.
“Apesar do número de veículos estar em ascensão no município, é importante mostrar a preocupação às pessoas, seja condutor, pedestre precisamos conscientizar”, avalia o prefeito Walker Américo, que defende o uso de meios alternativos de transporte para tentar desafogar o trânsito no centro. “É preciso criar alternativas e incentivarmos as pessoas a virem à pé, de bicicleta ou de ônibus, porque temos mais de 40 mil veículos em circulação na nossa cidade”, ressalta.
O prefeito e o secretário destacaram o trabalho que é feito ao longo do ano que visa formar o cidadão do futuro mais consciente sobre as normas de trânsito. “Fazemos este trabalho de conscientização ao longo do ano, não só agora no Maio Amarelo, através do Projeto Educando para o Trânsito que acontece nas escolas da nossa cidade e também abrange algumas entidades sociais”, descreve Miguel.
Walkinho reforça que os custos com atendimento as vítimas de acidentes são elevadas. “O problema não é a pessoa que fica ferida, ou perde a vida. Quando ela vai para o hospital existem despesas com internações, medicamentos, profissionais.
Precisamos otimizar tudo isto. Um acidente evitado envolve todos estes fatores e acaba gerando despesas que utiliza-se recursos que poderiam ser destinado a outros investimentos, por isso a importância de conscientizar a população cada vez mais”, finaliza.