Vereadores de São Sebastião do Paraíso debateram na sessão de segunda-feira (5/6) a situação que vem sendo gerada pela Copasa em vias públicas. A polêmica foi levantada pelo vereador Paulo César de Souza (PHS), o Tatuzinho, que mencionou que, além dos buracos que já existem nas vias da cidade, a Copasa estaria agravando a situação em suas manutenções de rede de água e esgoto.
O vereador José Luiz das Graças (DEM), disse que os “remendos” que são feitos após obras da companhia devem ter uma garantia de cinco anos e que a maioria estaria irregular. O vereador chegou a sugerir que em ofício sobre a questão encaminhado a Prefeitura, fosse solicitada que a fiscalização do município exija que a Copasa refaça os reparos onde for identificado o problema.
A vereadora Cidinha Cerize (PSDB), lembrou que em reunião já realizada com equipe da Copasa, ela comentou com os servidores sobre buracos que são deixados após os serviços de reparo. “Eles mesmos reconhecem que a restauração não é adequada e que isso acontece não somente em Paraíso, mas em outros municípios que eles prestam serviços”, destacou a vereadora.
Tatuzinho voltou a lembrar que os serviços prestados pela companhia é cobrado do cidadão. “Esse reparo não é feito gratuitamente. O cidadão paga caro e fica meu pedido que seja solicitado a representantes da Copasa que venham a casa para prestar esclarecimentos desse serviço que tem sido tão mal feito na cidade”, completou.
BANCAS E QUIOSQUES
O vereador Marcelo de Morais questionou levantamento que teria sido feito pelo município sobre questão de valores envolvendo os espaços públicos que devem ser licitados para exploração com finalidade comercial. O vereador chegou a citar que o espaço de uma banca de jornal, por exemplo, teria um lance mínimo de R$450. “Isso só o chão, porque a estrutura da banca já é do dono da banca. Como é que eles chegaram a esses valores”, questionou o vereador.
Os vereadores lembraram também que esses espaços já são utilizados por essas pessoa há anos e criticaram os lances mínimos para que eles permaneçam no local. “O que me chamou a atenção nesse edital não foram esses valores, mas o que motivou essa licitação. Tudo começou após denúncia feita contra a um posto, que não está no edital”, disse.
Um vereador chegou a mencionar que o espaço teria sido doado, e Marcelo afirmou que não passou nenhum projeto pela Casa sobre a questão. O vereador ainda questionou se também serão licitados os espaços que têm sido usados por vendedores de bilhetes premidos no Centro ou donos de comércios que também têm usado espaços públicos pra exposição de produtos.
“Esse valores estão muito puxados. Eu fiz um levantamento do que eles arrecadaram e, tendo em vista os valores que estão contemplados neste edital, mesmo que eles ganhem terão que fechar. Eles não vão conseguir pagar aluguel. Gostaria que fosse pedido um oficio em nome da Casa solicitando essa justificativa, porque eu vou tentar travar esse edital por meio do Ministério Público, que foi quem pediu que se fizesse a licitação, porque esses valores estão muito exorbitantes”, completou.
O vereador Sérgio Aparecido Gomes (PSD) também se posicionou contrário a esse processo licitatório. “Acredito que todos os pares não aceitam essas condições e nós como legítimos representantes temos que tentar combater essas injustiças”, completou o vereador.