Na espera
Por nove motivos, conforme disse o vereador Lisandro Monteiro na sessão da Câmara Municipal nesta semana, a Cemig ainda não autorizou o projeto para implantação de energia elétrica no Loteamento Recanto Feliz, novela que vem se arrastando por quase duas décadas. A documentação foi feita e novamente remetida para a CEMIG, que de acordo com Lisandro, tem demorado em responder, e enquanto isso moradores no Recanto continuam no escuro. “Estou cobrando todo santo dia da empresa responsável pelo loteamento”, salientou o vereador.
Falta d’água
Vereador Marcos Antônio Vitorino (Marcão), na sessão da Câmara, segunda, 2, disse que ultimamente tem recebido muitas reclamações de moradores no Belvedere, dando conta que em finais de semana têm faltado água naquele bairro. Pelo terceiro fim consecutivo, queixam-se de água até mesmo para serem preparadas refeições, disse o vereador, ao pontuar que em Paraíso se paga caro e nesses bairros não tem água. Marcos solicitou ofício convidando representante da Copasa a comparecer à Câmara na próxima sessão.
Obra definitiva
Em aparte o vereador Juliano Carlos Reis (Biju), afirmou que a Copasa arrecada muito com suas tarifas, mas falta estruturação. Falta elevatória, reservatório para abastecer os bairros Belvedere, Real Grandeza, Fazem manobras de manutenção constantemente, para estancar o problema naquele momento, mas o pessoal continua sofrendo. Se não fizerem obra definitiva para levar o abastecimento de água, como se deve, as pessoas vão continuar a passar por isso, infelizmente, opinou Biju.
Agenda produtiva
Vereador Vinício Scarano que a partir de janeiro passará responder pela secretaria municipal de Turismo e Cultura de São Sebastião do Paraíso, anunciou que teve agenda muito produtiva em Brasília na semana passada em companhia do vereador Marcos Vitorino. Fomos atendidos pelo chefe da assessoria parlamentar do Ministério da Cultura, Dr. Amauri, que conhece nossa região e falou muito bem da classificação de Paraíso, que tem grande potencial para receber grandes programas e projetos da Cultura, em nível nacional.
Maior participação
Vinício enfatizou que o Sistema Municipal de Cultura, cujo projeto passou tramitar na Câmara nesta semana, vai aumentar a participação de artistas, de pessoas que tenham ligação com a cultura. Isso facilita quando a gente tem projetos a serem aprovados nos ministérios do Turismo e no da Cultura. “Há falta de projetos que cheguem lá de maneira correta para serem contemplados para recebimento de recursos”.
Em Beagá
No Ministério do Turismo, Vinícios disse que a agenda foi muito parecida, e notou-se uma “ansiedade em receber projetos dos municípios como um todo, que conseguem aprovar de maneira muito rápida”. Conforme disse, gabinetes de deputados também foram visitados. Ontem, conforme anunciou Vinício, ele e o deputado Marcos Vitorino iriam a Belo Horizonte, em busca de recursos para o município, dentre eles, uma Unidade Móvel de Saúde.
Bem insubstituível
Há algum tempo tenho falado que Paraíso tem pouca água, em 2026 haverá falta, podem acreditar, disse o vereador Toninho Picirilo, ao comentar sobre a Copasa. O clima mudou, e a cidade não tem água suficiente, pelo menos a curto prazo para atender à demanda, salientou, ao afirmar “que é um bem tão grande e não dá para ficar esperando”, alertou Picirillo, esperando que a Copasa informe o rumo que irá tomar para servir a cidade, de modo ter água suficiente.
Acontecer
Relevante, observação feita pelo vereador Marcos Vitorino, ao sugerir que a Câmara dê sequência no acompanhamento de assuntos tratados naquela Casa legislativa, para que não entrem em um ouvido, saiam no outro e caiam no esquecimento. Mencionou como exemplo problemas relacionados à água, drogas, geração de empregos, plano de segurança para escolas, mão de obra no município e tantos outros assuntos de relevância. Temos que mudar esta política, fazer trabalho de prevenção. Fazer para acontecer, frisou Marcão.
Casas populares
O vereador presidente José Luiz das Graças solicitou que o Executivo municipal que faça identificação de áreas que são passíveis de construção de casas populares pelo sistema “Minha Casa Minha Vida”, e posteriormente faça regularização das matrículas, se necessário, e individualização dos lotes, para que sejam feitos cadastros de famílias baixa renda entre um a três salários mínimos, e faça chamamento público. Em 2013, sabemos que o déficit habitacional em Paraíso era de 968 casas, disse o presidente.
Faltou interesse
Naquela época tivemos oportunidade de fazer 428 casas, mas não houve interesse do gestor municipal. Hoje com novas tecnologias, com construtoras modernizadas, elas são capazes de realizar construções em bairros separados, e acredito que esse modelo seria muito interessante, porque às vezes pessoas que moram na região, podendo receber uma unidade mais próximo de onde moram seus familiares, de seus empregos, se torna mais fácil, e acho ser possível, porque o município tem muitos terrenos e alguns podem ser utilizados para construção de casas ou apartamentos, disse José Luiz.
MEMÓRIA PARAISENSE
Em 3 de dezembro de 2000 é oficialmente inaugurada a Associação de Combate ao Câncer (ACCa), fundada por Rosângela Aparecida Oliveira Elias. A ACCa é entidade filantrópica que auxilia e acolhe pacientes e seus familiares, prestando relevantes serviços à população. A sede própria, na rua Alferes Patrício, foi inaugurada em 7p de novembro de 2008.