DENGUE

Índice de infestação de dengue cai, mas número ainda é preocupante

Por: João Oliveira | Categoria: Cidades | 12-08-2018 20:46 | 551
Levantamento realizado pela Vigilância em Saúde em São Sebastião do Paraíso em abril, que revelou ser de 10% no municípi
Levantamento realizado pela Vigilância em Saúde em São Sebastião do Paraíso em abril, que revelou ser de 10% no municípi Foto: Reprodução

Levantamento do índice de infestação do agente transmissor da dengue, o Aedes Aegypti, caiu drasticamente em relação ao último levantamento realizado pela Vigilância em Saúde em São Sebastião do Paraíso em abril, que revelou ser de 10% no município. Porém, novos dados apontaram um índice de 2,1% e, apesar de animador, os números ainda preocupam a departamento de Saúde no município, que busca o valor aceitável para que não haja risco de epidemia da doença no município.

Conforme explica a coordenadora da Vigilância em órgão em Paraíso, Daniela Cortez, os números são bastante secionais e período de pouca chuva e seca prolongada contribuiu para que o município alcançasse este resultado. “Porém, ainda não é o ideal, é um número preocupante porque o recomendado é que esteja abaixo de 1%, para que consiga haver controle em caso de epidemia da doença”, explica Cortez.

O levantamento dos dados funciona da seguinte maneira: os agentes de endemia passam pelas residências que são escolhidas em bairros do município por meio de um sistema que sorteio os imóveis a serem visitados. Nos locais são coletados os focos que são encontrados e, posterior a isto, são analisados para identificar a se há a larva do mosquito da dengue. Esse número, 2%, significa que a cada 100 casas visitadas, em duas foram encontradas o foco do mosquito, sendo a maioria dos imóveis residenciais.

“Temos mantido nossa estratégia de combate aos focos do mosquito com horários de visita estendido, principalmente no horário do almoço, mutirões e também campanhas de conscientização para atingir o maior público possível. Estamos organizando um mutirão a ser realizado no Condomínio Campo Alegre que, apesar de ser uma comunidade rural, há muitas residências e o número de foco lá também é grande. A data ainda está para ser definida. É preciso que a população esteja consciente desta ameaça e evite ao máximo acumular água parada em suas casas”, completa Daniela Cortez.