Que maravilha seria, se a pandemia pesasse no mundo inteiro. Se todos tivessem aceso à vacinas eficazes!
Se as novas cepas do vírus cessassem de mutações, cada vez mais perigosas e fatais!
Se médicos e pacientes pudessem voltar a dialogar, sem máscaras, sem distanciamentos, sem medos!
Se voltasse, aqueles tempos, em que todos podiam se abraçar. Se o mundo voltasse a ser como antes: Aulas presenciais, confraternização de famílias e amigos.
Se professores voltassem a dar aulas, para salas repletas de alunos, com alegria, sem máscaras e sem medo de contaminações, sem medo de morrer com este vírus.
Se as missas e cultos religiosos, voltassem a ser como antes.
Se as pessoas pudessem voltar a viver normalmente, sem medo da morte por este vírus maldito.
Se todos pudessem ter esperanças, de que o mundo voltasse a ser como antes! Não, o mundo nunca mais será como antes!
E o amor?... O que é que foi feito com o amor?
Hoje o ódio e orgulho predominam, muitas vezes, até mesmo dentro das famílias. Como Deus está triste!
Se resta vida humana no Universo, será um mundo frio, sem amor, totalmente diferente! Cada um para si, sem fraternidade, sem religiosidade!
Há!... Será que estamos caminhando para o fim da humanidade, no Universo? Aqueles bons tempos, antes da pandemia, não voltarão jamais!
Que bom seria se Deus não tivesse permitido, esta cruel pandemia, que já levou e levará, vários parentes e amigos nossos e quem sabe, nos levará também!...
Deus permitiu que isto acontecesse, porque ficou decepcionado com a sua criação.
A humanidade tornou-se, cada vez, mais má, egoísta e fria. Afastou-se do criador.
Pensar, que tudo isto vai passar, e voltar a ser como antes, é pura utopia.
Utopia de quem não quer enxergar a cruel realidade, e quer viver de ilusão!... devaneios!...
A maioria, nem vê mais, aquele velhinho doente, mal vestido, e de pés descalços, implorando por um pedaço de pão, sentado na calçada. Muitas vezes ele quer apenas um pouco de atenção!
Não foi, esta humanidade, que Deus queria para o Universo!...
Que pena!... Que pena!...
Marene Lizareli Paes