Triste missão, daqueles médicos, que atuam na linha de frente do "Covid", tem que escolher entre os pacientes graves com "Covid", quem vai morrer, e quem vai ter uma chance, ainda que remota para sobreviver.
Mas, faz parte da profissão dos médicos, em tempo de guerra, fazerem esta terrível escolha. Não tendo insumos, para a intubação, nem UTI para todos os doentes, é claro que eles têm que fazer esta escolha.
Triste missão também para estes médicos terem que abrir o exame do "Covid", e dizerem para o paciente: Sim, você está com "Covid".
Triste missão também, para médicos e enfermeiros, que atuam na linha de frente do "Covid", presenciarem que o paciente perdeu para o "Covid", e nessa guerra veio a falecer.
Triste missão também, daqueles profissionais que têm que dar a notícia, aos parentes mais próximos, que o seu familiar, foi vencido pelo "Covid", e que a batalha, da luta pela vida foi inútil, e que seu parente morreu.
Triste destino também, daqueles médicos e enfermeiros, que também morreram, pelo "Covid".
Triste missão também dos funcionários de funerárias, que quando não pegam o vírus, têm que colocar cadáveres em recipientes apropriados, e levarem, esses que morreram pelo "Covid" até o cemitério.
Triste missão também, dos funcionários do cemitério, que têm que enterrar aqueles mortos, sem a presença de seus entes queridos.
A todos estes profissionais, nossa gratidão!...
Marene Lizareli Paes