ESPAÇO SAÚDE

Envelhecimento e a perda de massa muscular

Por: . | Categoria: Saúde | 15-02-2023 02:10 | 389
Dra Leticia de Oliveira Médica Nefrologista e  Clínica Médica Lucano Clínicas
Dra Leticia de Oliveira Médica Nefrologista e Clínica Médica Lucano Clínicas Foto: Arquivo

O nosso corpo atinge o ápice de hormônios e produção própria de alguns nutrientes por volta dos 35 anos, após essa idade, a redução ocorre de forma gradual, assim também acontece com a massa muscular. Alguns fatores podem prejudicar mais, como uma vida sedentária, quedas nos níveis de testosterona ou estrogênio, além de déficits pré-dispostos, como falta de absorção da vitamina D ou na ingestão e processamento de proteínas.

E a essa perda de massa muscular denominamos sarcopenia.

Antigamente, a sarcopenia não era tratada como uma doença, mas sim como um processo natural da vida. Com o aumento da expectativa de vida do brasileiro, cada vez mais os idosos começaram a apresentar os sintomas e ela então foi classificada como questão de saúde pública.

Os sintomas aparecem ao longo dos anos, como fraqueza ao subir níveis ou realizar longas caminhadas, dificuldade ao pegar objetos, perda de força para levantamento de peso. Além disso, quedas e perda de equilíbrio também podem ser características. Também é importante salientar que a fragilidade pode ser ainda mais acentuada caso a pessoa tenha alguma comorbidade, como osteoporose, principal causador de traumas físicos mais graves.

Apesar de um dos fatores principais para a doença ser a redução de absorção de nutrientes, isso não quer dizer que apenas idosos estão pré-dispostos a terem sarcopenia. A verdade é que, uma vida sedentária em qualquer idade, é sujeita a ter a redução de massa muscular. Por isso é importante sempre estar atento aos sintomas e conhecer o próprio corpo, afinal ele é o nosso melhor alerta.

Com a vinda da tecnologia para nosso dia a dia, estamos cada vez menos andando a pé, indo ao mercado ou saindo para jantar. Isso porque temos a facilidade de receber tudo em casa ou os carros para nos locomover. Por incrível que pareça, esses pequenos atos podem definir exatamente uma pessoa em mais ou menos sedentária.

 

E como podemos evitar essa perda de massa muscular?

Ingerindo alimentos ricos em proteínas, cálcio, colágeno e até mesmo a vitamina D devem ser considerados para uma vida mais equilibrada. Eles auxiliam na reconstrução celular e muscular, dando mais energia, força e disposição para a rotina diária.

Exercícios de força são ideais inclusive para o fortalecimento dos músculos e, consequentemente, ajudam no retardo da doença.

Pequenos atos como subir alguns lances de escada ou atividades em casa, mesmo sem equipamentos, podem ser essenciais para modificar a rotina e melhorar a qualidade de vida.

E para uma vida mais saudável é preciso abdicar de vícios como cigarro e álcool, que prejudicam nosso corpo em longo prazo. A privação de sono também, afinal é neste momento que nosso sistema entende que é hora de recarregar as energias e trabalha para reparar os danos do dia. Se dormirmos pouco, ele não tem tempo o suficiente para isso.

E quando apenas com a alimentação e exercícios não temos o resultado esperado lançamos mão de suplementação. Os resultados são mais evidentes e o corpo responde de maneira mais rápida, dando mais conforto e segurança para as atividades diárias.

Dra Leticia de Oliveira
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