OPINIÃO

Operação limpeza: Não deixaremos espaços vazios

Por: Redação | Categoria: Do leitor | 27-01-2024 00:06 | 45
Foto: Arquivo

Por Nikolas Ferreira

Um trabalho sólido e organizado é imprescindível para ocupar os espaços que a esquerda tomou para si. Essa conquista gerou uma hegemonia que reprime qualquer forma de pensamento contrário àquilo que tanto defendem de forma histérica e totalitária. Diante disso, no próximo dia 31, lançarei de forma online e gratuita a Operação Limpeza, um evento no qual elaboro um passo a passo para quem está interessado em se candidatar nas próximas eleições e deseja se preparar melhor em diversos aspectos, para estar à frente dos demais concorrentes e aumentar as chances de ter sucesso.

Independentemente de função ou profissão, buscar conhecimento nunca é demais. É muito melhor estar preparado para uma oportunidade que não venha do que ter a oportunidade e não estar preparado. Em uma das colunas anteriores, comentei um pouco sobre a época em que, mesmo sem ocupar cargo político, investi meu tempo e dedicação para organizar um grupo de estudos sobre diversos temas; afinal, para defendermos aquilo em que acreditamos, é necessário que no mínimo tenhamos uma base sólida de conhecimento.

Política não diz respeito somente a cargos, e sim à ação de influência sobre as pessoas. Ou seja, fazemos política todos os dias. Recentemente recebi uma mensagem de uma mulher que tem a vocação para ensinar e me disse que às vezes lhe faltava coragem para dar este passo. Assistindo a uma palestra que fiz, ela tomou a decisão de ocupar um espaço na rede educacional e se tornou professora. Ela estará ali não para doutrinar alunos com certa ideologia, mas para formar profissionais para o futuro - o que deveria ser o mais natural, mas já sabemos como funciona.

Política não diz respeito somente a cargos, e sim à ação de influência sobre as pessoas. Ou seja, fazemos política todos os dias. O exemplo dela serve para qualquer outro. Seja qual for o cargo, o grau de instrução, a condição financeira e por aí vai, todos nós somos agentes influenciadores. Se a busca por entendimento acordou milhões de brasileiros que compreenderam melhor a política (incluindo a mim mesmo) e deixaram de ser enganados pelo teatro das tesouras, eu não poderia deixar de usar a minha influência para que mais pessoas que acreditam no Brasil e que querem defender os seus valores e princípios independente das circunstâncias também ocupem as casas legislativas e executivas espalhadas pelo país.

Sei que muitos políticos estão mais preocupados consigo do que com o povo, mas seria egoísmo da minha parte me colocar à frente do interesse de milhões de brasileiros que me apoiam e pensam igual a mim. Nada nessa vida é eterno, por isso não quero ser o centro das atenções, nem o protagonista de nenhuma corrente de pensamento. Se tenho a capacidade de repassar aquilo que sei para os outros, mesmo que isso ajude a impulsionar alguém que futuramente venha a ocupar a minha cadeira, que assim seja. Não sou daqueles que querem ver os outros crescerem só até chegar ao limite em que não me ultrapassem em algum quesito. Quanto mais pessoas boas, comprometidas e alcançando altos patamares, melhor. Não deve haver espaço para ego inflado, ainda mais em tempos onde a perseguição avança a passos cada vez mais largos.

A nossa investida preocupa, sim, mas somente a uma esquerda sedenta por monopólio de opinião e domínio de poder. A censura e a tirania são as únicas alternativas de quem tem somente hipocrisia, autoritarismo e cortinas de fumaça como plano de governo. Perderam o controle das redes sociais, sob as minorias, e não conseguem aumentar o apoio onde possuem popularidade mínima. Narrativas até espalham, mas não ofuscam a verdade que agora não depende somente da boa vontade e da honestidade de somente um meio de comunicação. Comecemos a plantar enquanto os outros ainda estão dormindo e vamos continuar fazendo a limpeza em 2024.

(Gazeta do Povo, 26/01/2024)

Nikolas Ferreira de Oliveira é natural de Belo Horizonte, tem 27 anos e é formado em Direito pela PUC Minas. Foi vereador na capital mineira e nas eleições de 2022 disputou uma vaga para a Câmara Federal, tornando-se o deputado mais votado do país e alcançando a maior votação da história de Minas Gerais, com 1.492.047 votos. É autor do best-seller O Cristão e a Política, de 2022, livro inspirado nas

palestras que ministrou no Brasil, Estados Unidos e Europa.