Vou marcar os passos:
Sons de músicas juninas
Vou ao ritmo da quadrilha
Ao ouvir vozes cristalinas!
Ver crepitar de fogueiras
No refletir de meus sonhos
Como sobem as labaredas,
Poder ver os rostos risonhos!
No torvelinho da vida,
A realidade e a fumaça
São símbolos que ficam
Esperança que não passa!
Como tudo na vida,
Bom senso deve imperar
Até no controle das chamas,
Deve sempre harmonia reinar!
Quando labaredas controladas
Não causam danos, são benéficas,
Ora nós fogões, nas cozinhas,
Ora nas grandes caldeiras elétricas!
Como as explosões sociais
Quando não são contornadas
São danos em todas as classes
São as mentes descontroladas!
Publicação no Jornal
O Escriba - junho/2000
(María Amélia Leal)
Escrivã aposentada, professora, advogada
São Sebastião do Paraíso - Minas Gerais