POESIA

Queimadas

Por: María Amélia Leal | Categoria: Cultura | 28-08-2024 00:06 | 655
Foto: Arquivo

O verde, de cinza pintado
Ar está rarefeito, pesado,
A fuligem se espalhando
Olhos estão lacrimejando!

Em chamas o plantio
Sonhos em desvario
Animais apavorados
Pelo fogo dizimados!

O vulto da destruição
Fumaça, cheiro forte
O mato, a plantação
Vulto triste de morte!

Queimadas combatidas
Suas origens destruídas
Lavouras reconstituídas
Para normalizar as vidas!

Os causadores castigados
Por todos prejuízos gerados
Com as brigadas reforçadas
Por Deus sejam abençoadas!

(María Amélia Leal)
Escrivã aposentada, professora, advogada 
São Sebastião do Paraíso - Minas Gerais