Quando se confundem estações
Os invernos parecem os verões
As mudanças climáticas visíveis
Atingem também os insensíveis!
Em pleno inverno, queimadas,
Nas matas, cidades e estradas,
Tornam o ar rarefeito, poluído
O ser vivente caído e sofrido!
O aspirar sereno de primavera
Com cheiro de flores, nova era
Vai se tornando sonho fugidio
Diante da destruição, arrepio!
Deus, permita um sonho sutil
De realidade feliz, primaveril
Com o equilíbrio ambiental
No campo físico e espiritual!
O anúncio da estação colorida
Traga consigo mudança de vida
A paisagem sonhada, mundial
Com paz, harmonia universal!
(María Amélia Leal)
Escrivã aposentada, professora, advogada
São Sebastião do Paraíso - Minas Gerais