São Sebastião do Paraíso e mais oito cidades ligadas a 35ª SRE (Superintendência Regional de Ensino) estão entre as 500 Melhores Cidades, em Educação, no Brasil. O município paraisense ficou em 158ª colocação, sendo superada na região apenas por Itamogi que foi a 111ª classificada. O índice leva em conta a qualidade da formação dos professores nas escolas, a média de hora aula por dia, a experiência dos diretores no cargo e o atendimento na rede de educação infantil.
Entre as cidades da região listadas entre as melhores estão Itamogi (11ª), São Sebastião do Paraíso (158), Guaxupé (173), Jacuí (187), São Pedro da União (206), Juruaia (227), Pratápolis (316), Guaranésia (381) e Cássia (418).
Para o professor Alípio Mumic Filho, diretor da 35ª SRE o resultado merece ser comemorado. “Apesar de todas as dificuldades que a Educação, como todo o País está vivendo, uma notícia como esta deixa a gente muito contente, pois, é uma tradição da região classificar-se bem nestas avaliações”, afirma. Considerando todas as redes municipais de ensino — público ou privado — onde estudam todas as crianças e adolescentes em idade escolar (0 a 17 anos), o país ainda deixa a desejar.
A nota geral do Brasil é de apenas 4,5 pontos em uma escala de 0 a 10. As cidades que são mencionadas na lista entre as 500 classificadas superam a média nacional, mas ainda estão longe do ideal. Quanto as notas estes mesmos municípios tiveram os seguintes resultados Itamogi (5,4), São Sebastião do Paraíso (5,3), Guaxupé (5,3), Jacuí (5,3), São Pedro da União (5,3), Juruaia (5,2), Pratápolis (5,2), Guaranésia (5,2) e Cássia (5,1).
Alípio ressalta que mais de 50% dos municípios da regional estão na lista. “Temos nove cidades nesta classificação e as outras seis estão próximas destes indicadores, graças ao trabalho das escolas tanto do Estado quanto dos municípios, já que a pesquisa é bastante abrangente”, avalia.
Segundo a Revista Exame, “quando o assunto é Educação, algumas cidades brasileiras ganham destaque por seu desempenho bem acima da média nacional em oportunidades na área”. No entanto, elas são exceção no contexto brasileiro, segundo dados do Índice de Oportunidades da Educação Brasileira (IOEB), elaborado pelo Centro de Liderança Pública (CLP).