CURTAS EDIÇÃO 2795

Curtas

Por: Redação | Categoria: Cidades | 06-03-2024 00:20 | 141
Foto: Arquivo

Bicicletas motorizadas
Semana passada o vereador Lisandro Monteiro comentou na sessão da Câmara sobre o barulho ensurdecedor provocado por bicicletas motorizadas em Paraíso. Requisitou providências da Guarda Municipal e Polícia Militar e mencionou que moradores nas imediações das Lagoas do San Genaro reclamaram que nos finais de tarde, e mais intensamente nos finais de semana, o barulho se inicia à tarde e se prolonga até o amanhecer do dia.

Fez coro”
Lisandro citou que esteve na casa de um menino autista, e quando as bicicletas motorizadas passam, ele dá gritos de fazer dó. Como se sabe, autistas têm hipersensibilidade auditiva, sendo comum reações como taparem ouvidos e se esconderem por conta de sons agressivos. Na sessão desta segunda-feira (4), na Câmara, a vereadora Cidinha Cerize disse que fazia coro às denúncias de Lisandro.

Atenção especial
Pessoas têm nos procurado para afirmar que o barulho de bicicletas motorizadas é infernal, afirmou a vereadora. Não respeitam, faltam atropelar as pessoas. Cidinha pediu atenção especial de autoridades para o que tem ocorrido em frente à Escola Comendadora Ana Cândida de Figueiredo. O barulho incomoda e colocam em risco às pessoas, e pediu providências por parte de autoridades, para melhor controle da situação.

Baú abandonado
Vereador Toninho Picirilo disse que esteve no Morro do Baú e fez fotos daquele espaço. Confessou ter ficado triste com o estado em que se encontra daquele lugar turístico, com anos de história, e está abandonado. Triste por não ter sequer informação sobre o que está acontecendo com o Baú que seria um local para visita àqueles que estiverem fazendo turismo religioso em nossa região, disse Picirilo.

Tomou conta
“A imagem do Cristo, simplesmente suja, mal cuidado, mato subindo até entrar nas grades e a capela com placa de interditada, outras imagens com braquiária subindo às suas cabeças, coreto e cruzeiro e outros pontos com mato tomando conta. Tive a felicidade em 2021, juntamente com o Dr. Luiz Ferreira e juntamente com voluntários, quando eu estava iniciando projeto “Mãos à Obra”. Fizemos o calçamento com pedras da subida de acesso ao Morro do Baú. É o que está valendo até hoje”, afirmou Picirilo, ao solicitar informações se já foi resolvida demanda judicial envolvendo aquele local. O vereador defende a proposta da realização de eventos religiosos no Baú, como atrativo turístico em Paraíso.

Canalização
Vereador Sérgio Aparecido Gomes fez indicação ao chefe do Executivo para que seja canalizado o córrego que passa nas imediações do bairro João XXIII. Serginho admite que é a única forma de melhorar e ajudar moradores para ser eliminado o mau cheiro que exala naquela região. Observa que tal medida irá beneficiar também bairros vizinhos, como São Francisco, Muschioni, Bel-vedere, São Pedro, Mocoquinha, Cidade Nova, Riviera. Em relação ao meio ambiente, principalmente na parte alta dos referidos bairros, a compreensão da natureza é importante devemos envolver toda nossa sociedade na questão da preservação, disse Serginho.

Buscar solução
O vereador acrescenta que é necessário se buscar solução ao problema do mau cheiro, porque várias denúncias, pedidos socorro, e abaixo-assinados foram feitos, e até hoje, nada.  O mau cheiro produzido pelo córrego atinge moradores no João XXIII e população vizinha, por onde passa o córrego, poluindo o ar e produzindo doenças. A consequência da poluição e inalação do mau cheiro, prejudiciais à saúde, são dores de cabeça, falta de ar, náuseas, dores nos olhos, e outras doenças, físico e mentais, aponta Serginho.

MEMÓRIA PARAISENSE
No dia 6 de março de 1933 (portanto há 91 anos), Fernanda Martinelli Lizarelli obtém o título eleitoral de número 2191 da 114.ª Zona Eleitoral de Minas Gerais, assinado pelo juiz de direito local, Amphilóquio Campos do Amaral. Trata-se de uma das primeiras eleitoras de São Sebastião do Paraíso, tendo em vista que em 1932 Getúlio Vargas instituiu o novo Código Eleitoral, determinando que todo cidadão maior de 21 anos, sem distinção de sexo, tinha direito a voto. Curioso que a senhora Fernanda que certamente sabia e valorizava os direitos da mulher, tirou seu título antes mesmo de seu esposo, que o fez logo em sequência. (do livro Efemérides Paraisenses)