Na madrugada desta segunda-feira (30/12), um incidente ocorreu no bairro Mocoquinha, em São Sebastião do Paraíso. O muro de arrimo pertencente a uma residência vizinha, localizado ao lado de uma construção onde está sendo edificado um condomínio residencial, cedeu, causando danos significativos a outro imóvel e levantando preocupações quanto à segurança estrutural da área.
Registros indicam que a obra do condomínio realizou um rebaixamento do terreno em relação ao nível da rua, o que pode ter contribuído para a instabilidade do muro de arrimo da residência vizinha. Em novembro, já havia sido registrada uma ocorrência no local, quando a Defesa Civil foi acionada após a queda parcial de outro muro, pertencente a outra residência na mesma área. Na ocasião, um poste de iluminação pública precisou ser realocado em razão dos danos.
No evento mais recente, o colapso do muro causou impactos na fundação da residência afetada, o que poderá comprometer sua estabilidade. Embora os danos não tenham sido generalizados, há indícios de que a estrutura do imóvel foi afetada, exigindo estudos técnicos detalhados para uma avaliação conclusiva.
Apesar de a hipótese de relação com as chuvas dos últimos dias não poder ser descartada, o contexto das intervenções realizadas no local é um ponto crucial para a análise das causas.
O Corpo de Bombeiros Militar de Paraíso foi acionado e, após uma avaliação preliminar, solicitou o apoio técnico do corpo de engenheiros da Defesa Civil. Diante do risco potencial de desabamento, foi determinada a interdição total da residência afetada como medida de segurança para os moradores e a comunidade. Além disso, um trecho da rua Professor Alencar será interditado temporariamente até que estudos de segurança sejam concluídos e eventuais ações mitigadoras sejam realizadas.
As autoridades destacam a importância do acompanhamento técnico especializado em obras e intervenções de grande porte, especialmente em áreas urbanas densamente povoadas. Reforçam, ainda, que condições climáticas adversas, como as chuvas intensas, podem agravar a vulnerabilidade de construções.