Já dizia o filósofo “Padilha”: Uma coisa de cada vez. (Atendente e porteiro do prédio residencial João XXIII, em Belo Horizonte). Era tanto pedido ao senhor Padilha de uma só vez, que ele acabava não fazendo nada, tirava os óculos e bradava aos moradores: Espere aí, faz uma fila e um de cada vez. Hoje em dia, a exemplo daquele tempo, não mudou muito...
Os sonhos nos entram pela boca como doce alimento perfumado, mas se escoam todos, quase sempre, putrefatos, pelas mais diversas cloacas da vida. Uma só coisa nos consola: o sofrimento é aparentemente dinâmico; assim, todos os dias ele parece mudar um pouco, trazendo-nos a idéia que terminou – basta que se arranque...
Fazer bem feito, e da primeira vez - para evitar o refazer - simples assim. Saber compartilhar dores e alegrias; precisa saber falar; saber calar e, sobretudo, ouvir. Procura-se uma pessoa assim e mais alguém para conversar, integrar-se a um ideal, ser amigo, passear e gostar dos mesmos gostares, ser humano. Gostar de crianças e ter ressonâncias...
A inspiração do texto de hoje veio das datas comemorativas do mês passado: nos dias dezoito e vinte três de abril celebraram-se, respectivamente, o Dia Nacional e o Dia Internacional do Livro. Para alguns, os livros são os companheiros das horas de lazer, para outros, uma fonte de conhecimentos; há ainda, aqueles que fazem do livro um objeto de estudo, pesquisando...
Não se sabe por que o amor, sentimento que vivifica e privilegia, participação dinâmica e efetiva do Grande Mistério, traz em si a essência da vida, aliada à morte. Amor e morte não são antíteses, mas verdades concomitantes. Quando se começa a amar, já se principia a perder. Quem não ama, nada perde e vive (vive?) no cinzento neutro do limbo...
"Cuidado! A vida é pra valer! E não se engane não, tem uma só. Duas mesmo, que é bom, ninguém vai me dizer que tem sem provar muito bem provado, com certidão passada em cartório do céu, e assinado embaixo: Deus! E com firma reconhecida. A vida não é de brincadeira, amigo"...
Livros, ensaios, comprovam: a memória é seletiva, guarda só o que quer, muda, transforma, trai. Incautos, no entanto, continuam a acreditar no acontecido, na infância, nos tempos remotos. Por essas e outras é que não gosto de autobiografias. O biografado olha para trás, recria, narra, pensando que tudo é verdadeiro. Quanta ilusão...
Repense 2019. Repense o caminho. Repense a cidade, a sua cidade. Ou mudamos, ou tudo se repete. Um exemplo, uma atitude. Procurava um assunto para escrever o meu artigo semanal. Abri A Folha Regional de Muzambinho...
Sempre podemos nos perguntar de onde veio alguma palavra. De modo geral, sabemos que nossa língua portuguesa originou-se do latim, contudo, como nosso vocabulário é extenso, há palavras que se originaram de outras línguas, dentre as quais as dos povos indígenas que por aqui...
Sabe-se que "nó" é a técnica de laços dados em cordas ou em outras peças a fim de prendê-los a um determinado ponto ou, ainda, uni-los uns aos outros. É um método de apertar ou segurar alguma coisa linearmente, por amarração e entrelaçamento. E parece que todo mundo sabe disso aí...
De vez em quando velhas lembranças nos visitam...Meu marido acordou melancólico, triste. Doença da alma é caso sério. Há que se respeitá-la. A causa primeira, aparentemente, era o aniversário de morte de seu pai, há sessenta oito anos. Ele se foi cedo demais, com cinquenta e um anos...
Pela sua admirável grandiosidade, pelo que ela nos provocou e nos proporciona, a Internet nos parece que sempre existiu. Mas que nada. Completou 30 anos neste mês de março/2019. Foram muitas evoluções nesse percurso: “a criação do protocolo da Internet (IP), o início do Word Wide Web (WWW)...
Fábulas e parábolas são narrativas curtas, de tempos imemoriais. Elas dão lições, tentam ensinar da maneira mais simples; no final, há sempre um ensina-mento, às vezes chamado moral da história. Fedro é dado como o introdutor do gênero. É de sua autoria o famosíssimo texto O Lobo e o Cordeiro...
Na realidade, escrever para quem? O jornalista Dídimo Paiva decretava: não passe de uma lauda, senão ninguém lê. Já o poeta e escritor Olavo Borges sentenciava: crônicas devem ser curtas e objetivas, assim terão muitos leitores. O que observamos num texto é o seu tamanho, o seu conteúdo fica para lá. E como será que os leitores leem?...
A Praça Comendador José Honório será palco sábado (6/4) e domingo (7/4) para o 1.º Paraíso Expo Arts, evento cultural com exposição de arte, apresentação teatral e muita música contemplando diversos estilos. A iniciativa é da Associação dos Nordestinos, presidida por Creginaldo Damásio dos Santos, o Paraíba...
"Para entrar no Reino do céu é preciso nascer de novo: disse Jesus." Reencarnação é transformação e evolução. Uma nova oportunidade para o amor e a bondade. O espiritualista galga a escada evolutiva, se empenha em decifrar a filosofia espírita, progredindo espiritualmente, enxerga o semelhante com os olhos da alma, estende a mão...
Era uma vez uma menina que nasceu em uma pequena Vila mineira. Dizem que ela veio ao mundo ao meio-dia, quando havia muita luz e podiam-se ouvir foguetes. Mas ao contrário do que se esperava, ela era muito pequena, não chegava a dois quilos de gente e seu pai, cego de amor, segurava-a na mão, chamando-a...
Malba Tahan, no livro “Lendas do Deserto”, reúne uma série de contos muito interessantes, situando-os na distante e mágica Arábia. Fica a dúvida, se são verdadeiramente lendas daqueles povos, ou criações de sua prodigiosa mente de escritor e matemático. O mais provável é que seja...
O poder da atenção seria completo, se soubéssemos e dedicássemos um pouco mais a este grande poder. Com certeza evitaríamos os tropeços em pequenas pedras - pois que - "ninguém tropeça em montanha", na visão do terapeuta transpessoal Harry Tadashi Kadomoto, no seu livro com esse mesmo título. Tropeçamos em pedras...
No texto de hoje, propomos refletir sobre o papel das Ciências Humanas em uma sociedade, bem como sua importância para que os convivas possam compreender melhor as relações sociais que se desenvolvem a cada época...
Conta-se que um dia os deuses reuniram-se no Olimpo para estudarem um jeito de esconder dos homens a felicidade, porque tinham medo de que, sendo felizes, os seres humanos se igualassem a eles. Pensaram em diversos lugares, desde o cume...
Li certa vez um artigo de Martha Medeiros e gostei muito. Era sobre a obsessão da juventude eterna, principalmente das mulheres. Menciona o episódio sobre idade (ela é jovem, de 1961) que me fez lembrar uma experiência minha, há uns vinte anos. Com sessenta...
Corre Minas, corre vida, corre "Rio". E corre duzentos e cinquenta quilômetros afora. Desce, polui e "estraga" tudo que encontra pela frente. Quem te viu, "Rio" Pa-ra-o-pe-ba, de águas claras, límpidas, de rio Doce... Águas para o uso e abastecimento de enorme região. Vai descendo agora sem a magia de um rio saudável...
Presidida pelo acadêmico André Luiz Mirhib Cruvinel, a Academia Paraisense de Cultura – APC – em sessão realizada quinta-feira (7/3) recebeu o médico cardiologista Dr. Silvinei Antônio de Lima que proferiu instrutiva palestra. Certificado, externando o agradecimento da APC lhe foi entregue pelo acadêmico Ailton Rocha de Sillos. Foi prestada homenagem alusiva ao Dia Internacional da Mulher...
No século I de nossa era, os chineses inventaram um instrumento curioso, denominado por eles "colher-que-aponta-o-sul". Mais tarde, a colher foi substituída por um pequeno peixe e o conjunto passou a ser chamado "peixe-que-aponta-o-sul". Esses objetos nada mais eram que pequenas hastes metálicas magnetizadas...
Vinte e três de fevereiro de 2019. Como as coisas acontecem?! Assim, de repente, a Espada de Dâmocles despenca sobre nossa cabeça?! Aparentemente algo simples, comum. Na realidade, novo, único. Sábado, catorze horas, almoço, novidade gastronômica, prato italiano, calzone, comprado na Loja de Conveniência, no Posto de Gasolina que abastece o Condomínio. Resolve-se que era a hora da siesta...